As mães do jardim
Num jardim bem perto daqui, ao qual era muito bem cuidado pelo jardineiro, com adubo, podas, regas e novas sementes.
Onde a abelha se alimentava das lindas flores, que ali floresciam, e logo levava para sua colmeia.
Já a Borboleta fazia um show de cores e manobras mirabolantes, antes de se alimentar e polinizar aquelas lindas flores.
Um certo dia a abelha e a borboleta se encontraram em um lindo cacho de orquídeas amarelas e aproveitaram para bater um papo.
A borboleta elogiou a abelha por ser tão dedicada à sua colmeia, pois faz várias viagens ao longo do dia para alimentar as ninfas que a abelha rainha cria.
Já a abelha elogiou o desprendimento da borboleta em colocar os seus ovos nas folhas das plantas do jardim e só observar de longe.
A borboleta falou: eu não tenho uma colmeia como você, por isso fico de longe olhando meus ovos sem muito poder fazer.
A abelha continuou: você as ensina a serem livres e independentes, e isso sim me parece bom.
A borboleta respondeu: pra mim o que parece bom é chegar e ter todos em casa.
A formiga ouvindo a conversa das amigas resolveu participar e disse:
Amigas! Cada uma de nós tem um jeito muito especial de criar os filhos, mas de uma coisa eu tenho a certeza
“Fazemos o melhor que podemos com as ferramentas que temos!”
Elas se uniram num abraço caloroso e sem nem mais uma palavra, os olhos de cada uma refletiam o amor incondicional imensurável naquele jardim.
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